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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pessoas que roncam muito perdem mais calorias ao dormir, diz estudo

Pessoas que roncam muito perdem mais calorias ao dormir, diz estudo
Para cientistas, mudanças no sistema nervoso podem ser responsáveis por diferença.

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, San Francisco indica que pessoas com problemas respiratórios e ronco pesado durante o sono queimam mais calorias enquanto dormem.

De acordo com os pesquisadores, as pessoas analisadas com os piores casos de apnéia do sono queimaram em média 373 calorias a mais por dia do que aquelas com apenas sintomas leves do problema.

Os cientistas americanos afirmam que mudanças no sistema nervoso desencadeadas pelo problema podem ser as responsáveis pela queima maior de calorias. O estudo foi publicado na revista Archives of Otolaryngology - Head and Neck Surgery.

Mas, apesar de gastar mais energia ao dormir, os pacientes que têm apnéia do sono compensam tudo ao sentir mais desejo por comida e mais preguiça na hora de fazer exercícios, segundo o especialista britânico John Stradling, do hospital John Radcliffe, em Oxford.

Problemas

Os autores da pesquisa, liderada por Eric Kezirian, afirmam que a energia a mais é usada pelo sistema nervoso para responder à baixa qualidade dos padrões de sono das pessoas que roncam muito.

Mas o estudo não esclarece a razão por que pessoas obesas também sofrem de apnéia do sono.

A apnéia do sono - que causa o bloqueio parcial ou completo das vias aéreas - faz com que a pessoa não tenha uma boa noite de sono, o que deixa o paciente muito sonolento durante o dia.

O problema também está ligado a um risco maior de problemas como pressão alta e doenças cardiovasculares.

Os cientistas da Universidade da Califórnia, San Francisco mediram o número de calorias queimadas "durante o descanso" em 212 pacientes.

Em média, os voluntários gastaram 1.763 calorias por dia desta forma, mas aqueles com casos mais graves de apnéia do sono gastaram 1.999 calorias. Os que apresentavam o problema de uma forma menos grave gastaram uma média de 1.626 calorias.

As calorias a mais consumidas são equivalentes a 30 minutos de exercício intenso na academia.

Razões

O especialista britânico John Stradling afirma que o estudo americano é "plausível" e combina com as experiências de seus pacientes, que afirmam ser difícil perder peso depois que os sintomas da apnéia melhoram.

Para o professor britânico, existem alguns motivos que podem levar os pacientes com apnéia do sono a queimar mais calorias durante a noite.

Segundo Stradling, eles passam menos tempo no estágio de sono profundo, quando a temperatura do corpo cai naturalmente.

Além disso, diz o especialista, eles podem gastar mais energia apenas lutando para respirar e, cada vez que o sono é interrompido por problemas respiratórios, o corpo dispara uma dose de adrenalina - queimando ainda mais calorias.

Mas Stradling afirma que os efeitos da apnéia do sono não são uma forma de perder peso.

"Se você tem apnéia do sono, você se sente muito sonolento durante o dia e desmotivado para fazer qualquer tipo de exercício", diz o professor. "Também sabemos que a falta de sono aumenta o apetite e diminui a força de vontade."

Comédias românticas prejudicam vida afetiva, diz estudo

Comédias românticas prejudicam vida afetiva, diz estudo
Pesquisa mostra que filmes criam expectativas pouco realistas sobre o amor.

Assistir a comédias românticas ou ler revistas femininas e masculinas pode prejudicar a vida amorosa e afetiva, afirma uma pesquisa da Heriot-Watt University, em Edimburgo, divulgada nesta quarta-feira.

Segundo os cientistas do Laboratório de Relações Pessoais e de Família da universidade, os filmes e as revistas mostram situações idealizadas, distantes da realidade de seu público, criando expectativas que não serão correspondidas.

A equipe liderada pelos psicólogos Bjarne Holmes e Kimberly Johnson estudou 40 das comédias românticas mais assistidas entre 1995 e 2005, além das revistas, e concluiu que elas trazem um tema comum: a idéia de uma "alma gêmea", que estamos todos predestinados a conhecer e que deveria nos conhecer instintivamente tão bem que poderiam "quase ler nossas mentes".

Depois de estudar os filmes, os pesquisadores pediram a centenas de pessoas que respondessem a um questionário descrevendo suas crenças e expectativas sobre seus relacionamentos.

Segundo os cientistas, os fãs de filmes como Mensagem para você, O Casamento dos meus sonhos e Enquanto você dormia normalmente não conseguem se comunicar efetivamente com seus parceiros.

Para Holmes, as conclusões podem ter implicações profundas em nossas vidas.

"Terapeutas de casais vêem com freqüência casais que acreditam que os homens e as mulheres querem coisas bem diferentes de suas relações, que o sexo deve ser perfeito sempre, e que se uma pessoa foi 'feita para você', então ela vai saber o que você quer, sem que você precise comunicá-lo."

"Agora temos algumas evidências que sugerem que a mídia popular tem um papel em perpetuar essas idéias na mente das pessoas."

Para Holmes, a pesquisa descobriu uma verdade pouco confortável: "o problema é que enquanto que a maioria de nós sabe que a idéia de um relacionamento perfeito não é realista, alguns de nós somos mais influenciados pelas imagens mostradas na mídia do que nos damos conta."

"Os filmes capturam a excitação de um novo relacionamento, mas eles também sugerem, erradamente, que a confiança e o amor comprometido existem a partir do momento em que as pessoas se conhecem, enquanto que essas qualidades, normalmente, levam anos para se desenvolver", diz Kimberly Johnson.

Os pesquisadores agora pretendem lançar uma pesquisa global sobre a influência da mídia nos relacionamentos, e pedem aos interessados que participem respondendo a um questionário pela internet.

domingo, 16 de novembro de 2008

Fumaça do cigarro pode mudar forma do coração, diz estudo

Fumaça do cigarro pode mudar forma do coração, diz estudo
Pesquisa com cobaias revelou mudanças no formato do ventrículo esquerdo.

Um estudo realizado com cobaias nos Estados Unidos indica que a fumaça do cigarro pode causar transformações no formato do coração.

Na pesquisa, os cientistas da Universidade de Illinois usaram dois grupos de ratos, colocando um deles em um ambiente com fumaça de cigarros e o outro em um ambiente com ar limpo.

Depois de cinco semanas, os roedores passaram por ecocardiogramas, e os estudiosos descobriram que os que haviam sido expostos à fumaça do cigarro haviam sofrido mudanças significativas no formato do ventrículo esquerdo.

Amostras do tecido cardíaco das cobaias foram analisadas e confirmaram um aumento nos níveis da forma ativada de uma enzima associada ao crescimento e sobrevivência das células no coração.

De acordo com Mariann Piano, que liderou o estudo, a ativação dessa enzima pode ser chave no surgimento de cardiopatias associadas ao hábito de fumar.

Hormônio

Na urina dos animais que inalaram a fumaça também foi verificado o aumento na presença de um hormônio, a neuroepinefrina, que é liberado pelo organismo em situações de estresse e causa uma série de alterações fisiológicas.

Piano diz acreditar que males do coração provavelmente surgem como resultado da interação das substâncias presentes no cigarro.

"A fumaça do cigarro contém mais de 4 mil substâncias químicas diferentes, uma das quais é a nicotina", disse.

"Entretanto, o efeito da nicotina no desencadeamento e evolução de eventos cardiovasculares induzidos pela fumaça do cigarro continua sendo um tema polêmico."

O estudo foi divulgado na edição de novembro da publicação científica European Journal of Heart Failure.