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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mortos chegam a 99 em Santa Catarina; Lula libera verba,Brasil,brasuleiros,politica,social

Mortos chegam a 99 em Santa Catarina; Lula libera verba,Brasil,brasuleiros,politica,social


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou nesta quarta-feira as regiões de Santa Catarina mais atingidas pelas chuvas, que deixaram 99 mortos até o momento, e destinou cerca de 2 bilhões de reais para ajudar as vítimas e a reconstrução do Estado e outras regiões do país.

Lula realizou um sobrevôo de helicóptero, que durou cerca de 30 minutos, sobre algumas áreas atingidas. Nove municípios já declararam estado de calamidade pública e sete cidades estão inacessíveis desde o fim de semana, com diversas estradas bloqueadas e casas inundadas.
A enxurrada já deixou ao menos 99 mortos, a maioria por soterramento, e 19 desaparecidos em Santa Catarina, segundo a Defesa Civil do Estado. Além disso, outros 78 mil desabrigados ou desalojados. Cidades estão submersas ou com as ruas tomadas pela lama, enquanto estabelecimentos comerciais foram saqueados pela população em meio à falta de água, luz e comida. O total de pessoas afetadas pelas chuvas no Estado passa de 1,5 milhão.
Santa Catarina receberá 370 milhões de reais para enfrentar a situação de calamidade pública, por meio de medida provisória assinada pelo presidente. Mais 1,6 bilhão será dividido entre o Estado e outras regiões que eventualmente passem por problemas semelhantes, de acordo com comunicado da Presidência. Desse total, cerca de 680 milhões de reais serão aplicados em Santa Catarina na recuperação de portos, rodovias, na Defesa Civil e na saúde, informou o Palácio do Planalto.
A Câmara dos Deputados criou nesta quarta-feira uma Comissão Externa, formada por todos os deputados catarinenses, para acompanhar a situação no Estado e garantir que o dinheiro da Medida Provisória do governo federal chegue logo ao destino.
"Está um caos, não tem comunicação, não tem luz em muitos bairros. A cidade esta criando crateras na rua. Você pisa no asfalto e ele vai abaixo", disse à Reuters, por telefone, o caminhoneiro Loreci Chames, cuja casa foi invadida pela água na cidade de Itajaí e a família está hospedada na casa de parentes.
"Perdi o carro, a moto e mais de 20 mil reais em móveis. Acabou tudo. Há três dias eu passo na porta da minha casa de jet-ski e continua tudo tomado pela água", acrescentou.
Autoridades locais, mobilizadas para fazer o resgate dos afetados, tiveram que destacar reforços de segurança às cidades atingidas pelas fortes chuvas devido aos saques. Em Blumenau, onde 20 pessoas morreram devido à tragédia, cinco pessoas foram presas por saques, de acordo com a Polícia Civil.
Mais de 200 policiais da capital Florianópolis, menos castigada pelas chuvas, foram enviados a cidades onde houve registros de saques na terça-feira. Além disso, cerca de 50 agentes da Força Nacional de Segurança foram destacados para ajudar no combate à criminalidade em Santa Catarina.
SEM COMIDA, SEM ÁGUA
A polícia informou ainda que efetivos de outras regiões estavam sendo deslocadas para cidades com registros de furtos.
Vinte e três helicópteros e seis aviões estão sendo utilizados para resgatar as vítimas nas regiões mais críticas e isoladas do Estado. De acordo com a Defesa Civil, quase 100 mil pessoas estão ilhadas.
"Muitas pessoas não comem nem bebem há 4 ou 5 dias. Eles estão famintos", disse o major Sérgio Murillo de Mello, comandante do Corpo de Bombeiros em Itajaí, um dos municípios mais castigados.
Um hospital de campanha das Forças Armadas será montado no Estado com parte da verba liberada pela MP, e outros 100 milhões de reais serão utilizados para reconstrução de postos de atendimento e substituição de equipamentos hospitalares, segundo comunicado da Presidência da República.
O abastecimento de gás em municípios da região e no Rio Grande do Sul também foi afetado pela enxurrada que causou o rompimento de um duto. A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia- Brasil (TBG) informou que o reparo no trecho do gasoduto levaria 21 dias.
Segundo a Defesa Civil, dados do serviço meteorológico indicam recordes históricos de chuvas no mês de novembro nas cidades de Blumenau, Indaial, Joinville, Itajaí e Florianópolis.

domingo, 23 de novembro de 2008

Obama diz que prepara plano audacioso de estímulo à, economia,politica, Presidente

Lula manifesta a Correa desagrado com ação do Equador
Presidente equatoriano telefonou ao colega brasileiro neste sábado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou neste sábado, por telefone, com seu colega equatoriano, Rafael Correa, e expressou seu desagrado sobre a forma como o Equador conduziu a crise envolvendo um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo informações do Palácio do Planalto, o telefonema, na manhã deste sábado, foi breve e partiu de Correa.

De acordo com o Planalto, Correa disse lamentar o episódio e afirmou que não teve a intenção de gerar desconforto nas relações bilaterais com sua decisão de entrar com uma ação na Câmara de Comércio Internacional (CCI), em Paris, para suspender o pagamento da dívida de US$ 243 milhões contraída com o BNDES.

Segundo o Planato, apesar da iniciativa de telefonar a Lula, o presidente equatoriano não deu sinal de recuo em sua decisão.

Mal-estar

A decisão do Equador de suspender o pagamento da dívida foi anunciada na quinta-feira e provocou um mal-estar diplomático entre os dois países.

Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, convocou o embaixador brasileiro no Equador, Antonino Marques Porto, para consultá-lo sobre uma resposta ao anúncio equatoriano.

Em nota divulgada na sexta-feira, o Itamaraty informou que recebeu a notícia "com séria preocupação".

"A decisão do governo equatoriano foi anunciada em evento público sem prévia consulta ou notificação ao governo brasileiro", diz a nota.

Ainda de acordo com o Itamaraty, a forma como a medida foi tomada "não se coaduna com o espírito de diálogo, de amizade e de cooperação que caracteriza a relação entre o Brasil e Equador".

Ainda na sexta-feira, o governo do Equador disse em nota oficial "deplorar" a decisão do Brasil de convocar o embaixador brasileiro em Quito para consultas.

Polêmica

O empréstimo junto ao BNDES foi contraído em 2000 para o financiamento da obra da Usina Hidrelétrica San Francisco, em território equatoriano.

A polêmica teve início quando Correa questionou o fato de o empréstimo ter sido direcionado diretamente à construtora brasileira Odebrecht, mas "legalmente" aparecer como dívida do Equador com o Brasil. O governo do Equador alega que a dívida é ilegal e que há irregularidades na obra.

Com potência prevista de 230 megawatts e com capacidade para abastecer 12% da energia do Equador, a central San Francisco foi construída pelo Consórcio Odebrecht - Alstom - Vatech (empresas européias) e inaugurada em junho de 2007.

A partir de junho de 2008, a San Francisco começou a apresentar falhas e logo depois foi fechada, o que, de acordo com o governo equatoriano, coloca em risco o abastecimento do país e poderia ocasionar apagões de energia. No mês passado, o governo equatoriano expulsou a Odebrecht do país.

BNDES

Nesta sexta-feira, o BNDES divulgou uma nota em que afirma que o contrato firmado com a empresa equatoriana Hidropastaza cumpriu "todas as exigências previstas" pelos dois lados.

Segundo o BNDES, o contrato foi aprovado pelo Congresso Nacional do Equador, tendo sido atestado pela Procuradoria-geral daquele país e autorizado pelo Banco Central do Equador.

Além disso, de acordo com o BNDES, o contrato foi firmado no âmbito do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da Associação Latino-americana de Integração (CCR/ALADI).

Com isso, o não pagamento da dívida "implica inadimplência do banco central devedor com os demais bancos centrais signatários do convênio", diz a nota do BNDES.

domingo, 16 de novembro de 2008

Mantega: Lula quer medidas rápidas do G-20 contra crise

Mantega: Lula quer medidas rápidas do G-20 contra crise
Em uma primeira rodada de reuniões com os primeiros-ministros do Japão, Reino Unido e Austrália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a adoção de medidas rápidas pelos países que integram o G-20 (grupo formado por grandes economias desenvolvidas e emergentes) para enfrentar a crise financeira mundial. "Não podemos sair do G-20 com as mãos abanando porque há uma grande expectativa da sociedade", disse o presidente, conforme relato do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também está na capital norte-americana.


Segundo Mantega, é preciso que sejam adotadas medidas para evitar que o mundo chegue à depressão, porque a recessão já está dada. "Não podemos cair na depressão econômica", disse o ministro da Fazenda. Ao relatar as conversas do presidente Lula, Mantega ressaltou que a recessão não é o caso brasileiro.


Para o ministro, é possível que, com a crise econômica, a Rodada Doha de comércio multilateral, da Organização Mundial do Comércio (OMC), possa avançar. As negociações para a Rodada já duram mais de sete anos.


O ministro Mantega também afirmou que defende a idéia de uma nova reunião do G-20 para discutir os derivativos. "Minha proposta é que saiamos daqui com grupos de trabalho formados para que se apontem uma próxima reunião para regulamentar o mercado, porque o mundo vive em insegurança", afirmou.


Política econômica


"O Brasil também está disposto a fazer políticas anticíclicas", disse Mantega. O País está disposto a "reações rápidas para não permitir que a crise se instale". "Estamos dispostos a fazer política fiscal (anticíclica)", reiterou em entrevista para jornalistas. Mantega disse que o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, "estão muito determinados a tomar medidas importantes, com grande repercussão e não deixar passar isso em branco, e nisso temos sintonia muito grande".


Mantega acrescentou que "política monetária e fiscal têm de ser sintonizadas. Se um país fizer isoladamente, pode não ter sucesso e vazar recursos para outros países". O ministro deu o exemplo de que se o Brasil fizer uma medida agressiva sozinho "outros países podem se aproveitar e absorver estes dólares e reais sem dar nada em troca. Para que funcione, tem de haver sintonia entre os países para que todos façam ao mesmo tempo. Para que todos tirem proveito desta situação".

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama faz história e conquista a Casa Branca, O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, politica, USA


Obama faz história e conquista a Casa Branca


WASHINGTON


O democrata Barack Obama conquistou a Casa Branca na terça-feira, após uma extraordinária campanha de dois anos, derrotando o republicano John McCain e fazendo história ao se tornar o primeiro negro a ser eleito presidente dos Estados Unidos.

Obama tomará posse como o 44º presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2009, segundo projeções das redes de TV norte-americanas.

Ele terá pela frente enormes desafios, como a crise econômica, a guerra do Iraque e a reforma do sistema público de saúde.

As chances de McCain haviam praticamente desaparecido com a definição em favor de Obama do Estado de Ohio, que em 2004, numa disputa apertada, dera a reeleição ao republicano George W. Bush contra o democrata John Kerry.

Outro golpe fatal para McCain foi a perda da Virgínia, que desde 1964 não votava num democrata.

Obama, senador por Illinois, comanda uma goleada eleitoral democrata, que também ampliou a maioria do partido na Câmara e no Senado, numa demonstração de repúdio do eleitorado aos oito anos do governo republicano de Bush.

A vitória de Barack Hussein Obama, 47 anos, filho de um negro do Quênia com uma branca do Kansas, é um marco na história dos EUA, 45 anos após o auge do movimento dos direitos civis, liderado pelo pastor Martin Luther King.

Numa campanha dominada até o final por notícias ruins na economia, a liderança de Obama e suas propostas sobre como lidar com a crise desequilibraram a disputa a seu favor. As pesquisas de boca-de-urna mostraram que a economia era a principal questão da campanha para 60 por cento dos eleitores.

McCain, 72 anos, senador pelo Arizona e ex-prisioneiro de guerra no Vietnã, pretendia se tornar a pessoa mais velha a assumir a presidência dos EUA. Sarah Palin, sua companheira de chapa, poderia se tornar a primeira mulher vice-presidente.